João Evangelista foi o repórter que registrou fatos do passado e do futuro.
Muito se fala sobre o Apocalipse, principalmente, como um livro de terríveis acontecimentos pelos quais a Humanidade terá que passar. Termos como "Armagedom", "bestas", "dragões", "cavaleiros do Apocalipse" parecem ilustrar as piores imagens previstas para todos nós.
A Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo, contudo, nos convida a olhar mais atentamente para a verdadeira origem deste Livro, a fim de que possamos ter uma ampla perspectiva sobre ele, sobretudo, quanto ao seu recado espiritual.
Para isto, inicialmente, observemos os primeiros versículos do Apocalipse (1:1 a 3):
O Título, o Autor e o Assunto do Livro
1 Revelação de Jesus, o Cristo, que Deus Lhe deu para mostrar aos Seus servos as coisas que em breve devem acontecer e que Ele, enviando-as por intermédio do Seu Anjo, notificou ao Seu servo João,
2 o qual atestou a Palavra de Deus e o Testemunho de Jesus Cristo, quanto a tudo o que viu.
3 Bem-aventurados aqueles que leem e aqueles que ouvem as palavras da profecia deste Livro e guardam as coisas nele escritas, pois o Tempo está próximo.
Conforme podemos verificar nos versículos acima, João cumpriu um papel de verdadeiro repórter, descrevendo tudo aquilo que viu e ouviu, até mesmo, o que estava muito à frente do seu tempo, como explica o presidente-pregador da Religião do Terceiro Milênio, José de Paiva Netto, pesquisador brasileiro de temas bíblicos com mais de 60 anos de estudo, reconhecido como um dos maiores pregadores da atualidade.
“João foi, como dizia Alziro Zarur, ‘o médium psicógrafo’. Consequentemente, o repórter que, em êxtase, vislumbrou coisas tão extraordinárias num Plano Divino – outra dimensão de Espaço/Tempo – que, ao tentar transpor dessa esfera de luzes o que vira para as dimensões finitas, só o pôde fazer por meio de símbolos. Não lhe foi possível relatar de modo supinamente claro aquilo a que seus olhos empobrecidos pela vibração da carne haviam se desacostumado”, escreve em seu livro Jesus, o Profeta Divino, página 39.
João Evangelista foi um jovem pescador que seguiu Jesus desde sua mocidade. Pôde estar ao lado do Cristo em muitas ocasiões importantes, e mesmo após a subida de Jesus aos Céus, prosseguiu com a expansão da mensagem cristã.
Sua trajetória e convicção acabaram levando-o à prisão e ao isolamento na ilha de Patmos. Nonagenário, continuou o seu testemunho de fé e, por sua perseverança, recebeu um dos recados mais importantes para a Humanidade: o Apocalipse.
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REVELAÇÃO DIVINA
Desta forma, João, o Evangelista-Profeta, como define a Religião Divina, foi uma importante figura para que as Profecias de Deus, “as coisas que em breve devem acontecer”, chegassem a todos os povos.Contudo, não se pode ignorar o primeiro versículo do Livro que apresenta os personagens anteriores ao profeta, a começar pelo autor do livro: “Revelação de Jesus, o Cristo, que Deus Lhe deu...”.
O Cristo foi o Único capaz de compreender essa mensagem Divina por Seu testemunho de Amor à Humanidade. Não se trata de um Recado de castigo ou destruição, mas de Sublimação e Elevação espiritual de todos nós! Portanto, a verdadeira autoria desta mensagem é Divina.
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O IMPORTANTE ALERTA
Para a Religião do Terceiro Milênio, o anúncio dos fatos futuros do Apocalipse é um processo Pedagógico Divino de nos ensinar a viver sob Leis Universais essenciais, como a Lei de Ação e Reação.
Portanto, toda a dor, guerras e sofrimentos narrados em suas páginas são frutos da ação humana. Os símbolos que envolvem esses acontecimentos são apenas representações nascidas da soma de maldades, da ganância e de corrupções que degradam nossa origem espiritual elevada, como elucida o proclamador da Religião do Terceiro Milênio, Alziro Zarur (1914-1979), a respeito de satanás como a “soma de todas as maldades humanas. O dia em que o ser humano deixar de ser mau, satanás deixará de existir”.
É importante ressaltar que a trajetória humana também foi e é marcada por muitas pessoas boas que desencadeiam bons frutos ao futuro da Humanidade, e isso podemos identificar nas Bem-Aventuranças presentes no último Livro da Bíblia Sagrada e no anúncio do acontecimento muito aguardado por todos nós: a Volta Triunfal de Jesus, trazendo um novo Céu e uma nova Terra (Apocalipse, 21:1 a 27).
Por esse motivo, não devemos temer o Apocalipse. Sobre isso escreve Paiva Netto em seu livro Jesus, o Profeta Divino, p. 46:
“Em 3 de abril de 1991, na cidade do Rio de Janeiro/RJ, tive a oportunidade de, pregando, dirigir-me aos que me honravam com a sua atenção: A Profecia serve para alertar, fortalecer e dar esperança. Ela assusta apenas os que não a querem estudar sob a Intuição de Deus, os quais, por isso, vivem atemorizados. O Apocalipse não foi feito para apavorar com os caminhos obscuros do mistério, mas para iluminar as estradas da nossa vida, porque Apocalipse significa Revelação. E, como é Revelação, mostra-nos o que estava oculto. E, se descobrimos o que estava encoberto, perdemos o temor das coisas. O desconhecimento é o pai e a mãe da ignorância, a geradora do medo”.