As lições de Jesus para a harmonia em família

Da Redação
|
01/11/2017 às 17h45 - quarta-feira

Muitos são os desafios quando o assunto é o bom convívio familiar. Às vezes, a dificuldade surge da divergência de opinião, de problemas financeiros, de objetivos diferentes, entre outras questões que requerem de nós calma e paciência.

Mas, como conciliar as diferentes visões (já que elas sempre existirão)? E mais, como agir quando alguém nos ofendeu ou nos prejudicou de alguma forma?

Shutterstock

Primeiramente, a Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo nos ensina que existe um Planejamento Espiritual para a formação das famílias. Elas não se constituem por obra do acaso. Ali, estão espíritos eternos que assumiram o compromisso de nascerem, por intermédio da Lei Universal da Reencarnação, no mesmo lar para crescerem e evoluírem espiritualmente juntos.

Portanto, mesmo que muitos erros já tenham sido cometidos e tenham trazido consequências ruins, ainda assim, cada existência é uma oportunidade única para reatarmos os laços familiares. E sempre é tempo de fazermos a nossa parte, de forma fraterna, para alcançarmos uma convivência sadia. Mas no que se inspirar? Que ensinamentos buscar?

Jesus, o Divino Pastor, inspira a boa convivência em família

Como referência de compaixão e de capacidade em unir pessoas aparentemente tão diferentes entre si, recorremos a Jesus. Em Seu Evangelho-Apocalipse, Ele nos apresenta ensinamentos que são diretrizes para a conquista do bom convívio familiar. 

Um exemplo é a Parábola da Ovelha Perdida, registrada em Seu Evangelho, segundo Lucas, 15:4 a 7:

“4 Qual, dentre vós, é o homem que, tendo cem ovelhas e perdendo uma delas, não deixa no deserto as noventa e nove e vai em busca da que se perdeu, até encontrá-la?

“5 Achando-a, põe-na sobre os ombros, cheio de júbilo.

“6 E, indo para casa, reúne os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha ovelha perdida.

“7 Digo-vos Eu que, assim, haverá maior júbilo no Céu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento”.

Muitas lições podem ser retiradas dessa passagem, uma delas, por exemplo, é o grande ato de amor e perdão. Podemos compreender que as ovelhas representam aqui toda a humanidade. E apesar dos nossos erros, o Cristo de Deus está disposto a nos salvar, a nos guiar ao caminho do arrependimento, de forma que possamos nos corrigir.

E como Divino Pastor, que vivencia profundo Amor Solidário Divino, Jesus não desiste de nós, tem paciência e se manifesta nos concedendo a oportunidade da vida, os recursos naturais.

Shutterstock

Aliás, uma dessas oportunidades acontece por intermédio da Lei da Reencarnação (que apresentamos no início desse texto), um grande ato de misericórdia, no qual através das vidas sucessivas o Pai Celestial nos dá uma nova chance de corrigirmos os nossos erros e amadurecermos diante dos desafios.

Com ela, podemos nos unir em família para fortalecermos ou criar laços de profunda amizade, deixando para trás sentimentos de rancor e mágoa que um dia fizeram parte da existência.

E se Jesus faz tudo isso por nós, porque não podemos agir de igual forma para com aqueles que integram o nosso lar? Agir com a mesma disposição em ajudar… Por mais que esses desafios pareçam ser muito grandes neste momento, quando persistimos no Bem, encontramos a vitória, e assim nos sentimos em paz.

“NÃO SE DEVE DESISTIR DAS PESSOAS QUE SE AMA”

Quando estiver difícil exercitar o perdão, conviver de maneira harmoniosa ou ter paciência com o tempo de amadurecimento do outro, reflitamos sobre o ensinamento do escritor Paiva Netto, em seu artigo Derrotando os vícios:

“Não se deve desistir das pessoas que se ama, mesmo as que, por um motivo ou outro, se deixe de amar ou que nunca se amou. Na verdade, não se deve jamais desamparar a criatura humana, porque, no fundo, formamos a Imensa Família de Deus. Aprendamos com Jesus, que é o Grande Amigo que não abandona amigo no meio do caminho. Portanto, vai buscar a ovelha perdida onde quer que se encontre”.

Para não desistirmos nessa caminhada, que em muitos momentos pode ser bem longa, uma ação muito necessária é buscar o fortalecimento por meio da Oração em Família. A Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo recomenda realizá-la pelo menos uma vez na semana.

Nesse momento, chamado de Cruzada do Novo Mandamento de Jesus no Lar, estuda-se o Evangelho-Apocalipse do Divino Mestre e outros livros que propaguem os bons valores, a exemplo das obras da Religião do Terceiro Milênio.

Vivian R. Ferreira

 Como os ensinamentos ecumênicos de Jesus falam de Paz, Fraternidade e compreensão, é uma oportunidade de fortalecer o coração e a mente para que as palavras certas sejam proferidas para o bom entendimento.

Com o exercício da Oração, também fortaleceremos o olhar para cada integrante da família, enxergando, assim, o que há de melhor em cada um (uma sugestão é pedirmos isso em prece: "Senhor, desejo saber como ajudar essa pessoa, me ajude a ver o que há de melhor nela e o que eu também preciso melhorar em mim”). Afinal, todos têm muito valor! Acreditar nisso é um passo decisivo para viver a Paz!  

Aprendemos com o Cristo de Deus que cada pessoa importa, principalmente no Lar, pois todos fazem parte de um Planejamento Espiritual, conforme já esclarecemos. Então, nos esforcemos para viver o perdão, a harmonia a Paz. Porque, como esclarece o presidente-pregador da Religião do Terceiro Milênio:

“É na família que devem florescer os sentimentos mais ternos e sublimes do ser humano”.

+ Leia mais sobre assunto: 

Prática do perdão e seus benefícios espirituais

O que fazer para que haja Paz em família?

Venha ser feliz na Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo!

Jesus escolheu você! Atenda, na Religião Divina, ao Divino Chamado do Mestre. Veja o endereço da Igreja Ecumênica mais próxima de você, pois lá você receberá mais ensinamentos sobre o perdão em família e sobre muitos outros assuntos, todos fundamentados nas palavras e exemplos que Jesus, o Educador Celeste, nos deixou. Esperamos por você =). 

Avalie este conteúdo